Os dados de 2016 referentes às 27 maiores redes do varejo farmacêutico nacional, afiliadas à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), apontam que o comércio de genéricos cresceu 162,6% nos últimos sete anos em razão do crescimento da oferta de medicamentos do gênero e do baixo custo em relação aos remédios de referência.
Pesquisa elaborada pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP) mostra que o segmento movimentou R$ 4,66 bilhões nas maiores redes do país em 2016. O resultado representa um crescimento de 13,87% em relação ao desempenho do ano anterior, quando as vendas alcançaram R$ 4,10 bilhões. O índice é superior ao aumento de 10,93% na venda geral de medicamentos, que inclui remédios de marca e similares.
Para o presidente executivo da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, “os consumidores procuram por genéricos pela atratividade do preço e para cobrir deficiências da rede pública de saúde na distribuição gratuita de medicamentos”. Ao todo, foram vendidas mais de 293 milhões de unidades de genéricos no ano passado, 24 milhões a mais do que em 2015.
Na tabela abaixo, pode-se verificar a variação no aumento da venda de genéricos desde 2010. Embora haja diferença no ritmo de crescimento, o segmento não deixou de perder força ao longo do período. Nos últimos sete anos, a participação dos genéricos no faturamento total das grandes redes associadas oscilou entre 10,4% e 11,9%.
Ano | Valor | Variação (%) (sobre o ano anterior) |
2010 | R$ 1.778.053.544 | 21,21% |
2011 | R$ 2.481.708.618 | 26,91% |
2012 | R$ 3.153.807.582 | 25,17% |
2013 | R$ 3.509.053.832 | 11,26% |
2014 | R$ 3.732.895.812 | 6,38% |
2015 | R$ 4.101.020770 | 11,74% |
2016 | R$ 4.669.670.230 | 13,87% |
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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